OI Pessoal,
É com essa frase que inicia esta reportagem da revista SUPER INTERESSANTE acerca dos mistérios do Autismo.
É com essa frase que inicia esta reportagem da revista SUPER INTERESSANTE acerca dos mistérios do Autismo.
O autismo que há muito tem intrigado cientistas e pesquisadores e os deixam sem respostas, porém através de novas pesquisas realizadas, já se pode chegar à algumas conclusões a respeito de como funciona a mente dos portadores do Autismo.
Separei um trecho muito interessante que fala sobre as descobertas dos últimos anos acerca da mente autista. Conforme a demanda de um determinado assunto aumenta, em conseqüência vem as pesquisas. É o que ocorreu a respeito do tema: AUTISMO. Pois nos dias atuais a incidência de crianças acometidas com a síndrome chega à 1 em cada 500 crianças nascidas em algumas cidades dos EUA. E este é um fator relevante, pois cada vez mais o profissional tem que ser capacitado para atender as necessidades de compreender e entender o que se passa na mente dessas crianças e ajudá-las à enfrentar os problemas que advém. Com isso mais e mais pesquisas são feitas no intuito de ajudar a família e a criança acometida com a síndrome.
Uma pesquisa realizada na Universidade de Yale (USA), em que a criança autista é submetida a um exame de ressonância magnética e foi descoberto que enquanto crianças não autistas utilizam uma parte do cérebro para identificar objetos e a outra parte para identificar as faces humanas, os autistas utilizam uma mesma área do cérebro para identificar figuras e objetos, isto explica a falta de reciprocidade com o contato humano, ou seja o autista tem dificuldade interpretar a face humana, com isso a dificuldade de se relacionar.
Vale a pena ler a reportagem na íntegra. É de suma importância este tipo de pesquisa, pois elas nos ajudam a entender mais sobre a mente autista e com isso pode ajudar no convívio com outras pessoas.
Espero que gostem.
A ciência nunca descobriu tanto sobre o funcionamento da mente autista quanto nos últimos anos. É que o aumento de casos diagnosticados e a conseqüente pressão da sociedade está fazendo com que as pesquisas sobre o autismo recebam mais atenção – e mais verbas. Até há bem pouco tempo, sabia-se apenas que os portadores de autismo não possuíam o que os psiquiatras chamam de teoria da mente – a capacidade que temos de entender que existe o “eu” (nossa visão do mundo) em oposição ao “outro” (o mundo visto pela consciência de outra pessoa). Daí a dificuldade que o autista tem de interpretar o estado emocional dos outros, de inferir pensamentos alheios, de prever as reações de seu interlocutor. “Daniel, hoje, aos 5 anos, ainda tem dificuldade para perceber se estou bem ou mal-humorada. Ao contrário da minha filha de 3 anos, que já sabe usar isso quando quer alguma coisa”, diz Eliana Steinman. Outros sinais importantes de autismo são distúrbios de comunicação, padrões repetitivos de comportamento e, o mais estranho deles: o desinteresse pelo contato com outras pessoas.
Para entender esse afastamento dos outros seres humanos, pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, vêm investigando, por meio de um aparelho de ressonância magnética especial, o que acontece no cérebro de um autista quando ele ou ela entra em contato com outras pessoas. Os resultados são surpreendentes: as imagens mostram que, enquanto as pessoas normais usam determinadas áreas do cérebro para reconhecer faces humanas e outras para identificar objetos, os autistas acionam a mesma região para ambas as funções (veja infográfico abaixo). “Isso explica a falta de reciprocidade no contato humano”, afirma o psiquiatra Ami Klin, da Escola de Medicina da Universidade de Yale.
Além das pesquisas com ressonância magnética, Klin e seus colegas usaram um equipamento parecido com um capacete de beisebol para acompanhar a direção dos olhos do autista diante de uma face humana. O aparelho tem duas microcâmeras de raios infravermelhos que permitem entender melhor como o autista vê o mundo. Uma delas filma os seus olhos, registra os movimentos oculares. A outra grava o que está sendo visto, com a perspectiva do autista. Assim, os pesquisadores vêem, num monitor, o que o autista está enxergando. E o que eles vêem? “Quase sempre eles olham para a boca das pessoas, nunca enquadram os olhos ou o rosto inteiro”, diz Klin.
Um dos resultados da experiência é a confirmação da dificuldade que os autistas têm para interpretar faces humanas. Sem essa habilidade, o convívio social, como não poderia deixar de ser, fica seriamente comprometido. Afinal, como fazer ou manter um amigo se você é incapaz de perceber se ele está feliz ou triste? Se ele está escutando o que você está dizendo ou mesmo olhando para você? Isso sem falar na dificuldade de reparar as segundas intenções, de perceber as entrelinhas de uma frase, as sutilezas e os sentidos implícitos em um gesto, em um modo de olhar.
1 comentários:
oi sou eu o gabriel bach!
eu também leio a super
muito legal seu blog
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