sexta-feira, 29 de abril de 2011

“Casa dos Autistas” repercute negativamente na MTV

OI Pessoal Bom Dia,

Estou postando uma reportagem que repercutiu muito nesta semana. Um Quadro do programa comédia MTV, "tira sarro" dos autistas, com o título de "CASA DOS AUTISTAS" o quadro quis de maneira Grosseira mostrar que os autistas são pessoas totalmente incapazes, diferentes e que não merecem respeito. Eu particularmente sou contra esse tipo de "Humor" pois além de ser sem graça, destaca bem o preconceito, lutamos tanto por inclusão, pela igualdade social, e lá vem alguns humoristas e quebram ao mostrar que sim devem ser motivos de risos e piadas, desnecessário na minha opinião.

O quadro do Programa da MTV: Comédia MTV intitulado:

 “Casa dos Autistas”, exibido em 22 de março de 2011,

 foi parar no youtube, e após um mês repercutiu negativamente, 

o quadro é acusado de ridicularizar pessoas que 

sofrem de Autismo. O tema ainda está repercutindo

 dentro da MTV.O comediante Marcelo Adnet, que fez

 o papel de Silvio Santos apresentando a atração do

 “Comédia MTV”, está muito abalado, recaiu sobre

 ele, toda a responsabilidade sobre o ocorrido. Zico Góes,

 diretor de programação da MTV, reuniu-se com 

representantes de entidades em defesa dos autistas. 

Ficou combinado que a emissora irá investir em 

ações sociais e vinhetas promocionais sobre o tema. 

A MTV usará também seu portal para debater sobre o

 autismo com os jovens.




Reprodução/YouTube
"ComédiaMTV" causa revolta ao satirizar autismo
"ComédiaMTV" causa revolta ao satirizar autismo


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/907988-comedia-mtv-causa-revolta-ao-satirizar-autismo.shtml

terça-feira, 26 de abril de 2011

Reportagem: Gazeta do Povo - Autismo e Trabalho.

Pessoal Bom Dia,


Achei super interessante essa matéria sobre Autismo e Trabalho. Mostra a rotina de Diego Mendonza de Melo, 24 anos um jovem adulto com diagnóstico de Autismo que trabalha em uma loja de departamentos em Curitiba, sozinho ele acorda, pega o ônibus e vai trabalhar feliz da vida! Mostra que os autistas são capazes sim de seguirem a vida sozinho quando adultos, mas tem que haver o apoio dos pais e estímulos para que isso aconteça, pois como qualquer outra criança precisa de cuidados, atenção, amor, carinho, superar dificuldades, para sim conseguir um quadro evolutivo que se espera.
A inclusão não acontece somente em escolas, mas sim na vida cotidiana, ou seja, inclusão em empresas, na família na sociedade, pois são pessoas com muito potencial, com muita vontade de viver, mas da maneira peculiar de cada um, basta aceitarmos cada um do jeito que é, e aprendermos a conviver com as diferenças.


Autismo no trabalho

Como seria se um dia você chegasse para trabalhar e descobrisse que ganhou um colega com autismo? Aos poucos, o mercado de trabalho está reconhecendo que, mesmo com o transtorno, alguns podem realizar um bom trabalho

Quando a assistente social do grupo SBS Adriana Amaral informa a algum gerente que ele vai receber um funcionário com deficiência que não seja física, ela costuma ouvir a pergunta: “Qual é a possibilidade de ele surtar no meio da loja?” A resposta não muda: “A mesma possibilidade da assistente social surtar no meio da loja”. O grupo para o qual Adriana trabalha é formado por 150 lojas, onde hoje estão empregadas 123 pessoas com os mais variados tipos de deficiência. Uma das lojas é a Centauro do Shopping Estação, onde conhecemos Diego Mendonza de Melo, 24 anos.

Todos os dias, ele segue de Pi­­ra­­quara de ônibus até Curitiba pa­­ra trabalhar, o que faz com um constante sorriso nos lábios. En­­quanto atravessa o shopping, cum­­primenta os funcionários que encontra e é chamado pelo nome. Figura simpática, ele conta que gosta de trabalhar e, contrariando os sintomas do autismo, também adora conversar. Quem encontra Diego pode perceber que ele tem um comportamento infantilizado para seu tamanho e idade, mas dificilmente alguém acerta o seu diagnóstico.




Dentro do espectro autista, que se divide em graus mais ou menos severos, Diego estaria entre aqueles com menor comprometimento cognitivo. No entanto, a maior parte das pessoas com graus não tão severos de autismo nem ao menos conhecem o transtorno porque não foi diagnosticado. “É mais fácil fazer o diagnóstico em casos mais graves, naqueles em que a deficiência men­­tal e o comportamento bizarro estão presentes. No caso dos aspergers (os chamados de alto funcionamento, com inteligência normal ou acima da média) é bem difícil”, diz o psiquiatra Es­­tevão Vadasz, coordenador do Pro­­jeto Transtorno do Espectro Autista do Hospital de Clínicas, em São Paulo.

Para serem contratados pela Lei de Cotas, como é conhecida a lei que estabelece um número mínimo de pessoas com deficiências em grandes empresas, além de ter autismo, a pessoa precisa ter algum grau de deficiência intelectual, ou mental, assim como acontece com a Síndrome de Down.

Entretanto a inclusão não deve ser feita apenas pela lei, mas por uma questão social, conforme a psicóloga Julianna de Matteo, da Asso­ciação para Valorização de Pessoas com Deficiência (Avape), ONG que atua no atendimento e na defesa de direitos de pessoas com deficiência. “O preconceito que as pessoas com autismo sofrem hoje vem da falta de conhecimento da sociedade. Pouco nos interessam as cotas, trabalhamos para a conscientização das empresas para a responsabilidade social”, afirma. A Avape oferece “palestras de sensibilização” em empresas sobre o potendial das diferentes deficiências. “No caso do autismo, alguns têm uma inteligência específica impressionante e facilidade para aprender.” Para que tenham sucesso, no entanto, é preciso que as empresas se ajustem às necessidades específicas daquele funcionário, pois cada pessoa com autismo é diferente da outra, assim como são diferentes suas necessidades, limitações e qualidades. “Os empregos devem levar em consideração os traços da síndrome e as características pessoais. Muitos são extraordinários em algumas áreas, mas é preciso empenho para que possam trabalhar no que gostam”, explica Estevão Vadasz.

Diego trabalha como ajudante de loja, ora no caixa, ora no estoque ou ajudando vendedores. Em seu tempo livre, navega no serviço de mapas do Google e, por causa dis­­so, conhece de cor o mapa de ruas de cidades onde nunca esteve, como Londrina. Nas ruas de Curitiba, poderia andar de olhos fe­­chados, e segue sonhando com o dia em que conseguirá entrar na faculdade e trabalhar como guia turístico.


Referência:  http://www.gazetadopovo.com.br/viverbem/conteudo.phtml?id=986123

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Reportagem da Revista N.Magazine sobre AUTISMO!

Oi Pessoal,


Estou postando Hoje uma reportagem muito legal acerca do AUTISMO, a repórter Renata Gallo, realizou uma entrevista com mães de autistas e conseguiu imagens lindas do  ilustrador espanhol Miguel Gallardo,  que é pai de uma menina autista, ele tem usado a sua arte para exposição e fazer as pessoas refletirem sobre as importantes questões do autismo!! 



Reportagem especial :: AUTISMO



Você sabia que cerca de 95% dos casos de autismo não são diagnosticados corretamente no Brasil? É preocupante que um distúrbio que acomete 1 em cada 110 crianças, segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças americano, não seja analisado com a devida importância no país. Na reportagem especial da n.magazine de outono, a repórter Renata Gallo apresenta um panorama geral do autismo e revela emocionates histórias de mães que aprenderam a entender o mundo muito particular de seus filhos que têm o distúrbio. As imagens da reportagem foram cedidas à n.magazine pelo renomado ilustrador espanhol Miguel Gallardo, pai de uma menina autista, que tem usado sua arte para expor e orientar questões importantes sobre o problema. A animação abaixo (em espanhol, há também versões em inglês e francês no canal Orange do YouTube) foi baseada em sua comic María y Yo (María e Eu), que também já foi transformada em documentário.


Vai lá: a reportagem completa você encontra na n.magazine de outono, distribuída em bancas e livrarias de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife e Brasília. Também é possível comprar online esta edição e as anteriores no nosso shop online ou assinar a revista clicando AQUI.


Fonte: http://n-magazine.blogspot.com/2011/03/reportagem-especial-autismo.html

Grande Abraço, Vanessa